Entre a verdade e o algoritmo
o papel do jornalismo frente à desinformação e a inteligência artificial
DOI:
https://doi.org/10.46952/rebej.v15i35.1316Palavras-chave:
Jornalismo, Desinformação, Inteligência Artificial, DemocraciaResumo
O artigo reflete criticamente sobre o papel do jornalismo nas eleições brasileiras, marcadas pelo avanço da inteligência artificial e pela intensificação da desinformação. A pesquisa, de natureza qualitativa e bibliográfica, ancorada na Teoria do Cotidiano e na Antropologia do Imaginário, analisa como o jornalismo pode atuar como barreira simbólica e ética frente à automação da mentira. Defende- se o jornalismo como prática de resistência e mediação simbólica em democracias em crise, reforçando a importância da escuta, da verificação e da reconstrução do vínculo com o público.
Referências
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1– artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2012.
DIAKOPOULOS, Nicholas. Accountability, Transparency. The Oxford handbook of ethics of AI, v. 17, n. 4, p. 197, 2020.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução geral [Anthropological structures of the imaginary: general introduction.]. 2012.
GOMES, Wilson. Transformações da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Paulus, 2004.
KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2004.
___________. What we need from the ‘next journalism’. KOVACH, Bill, ROSENSTIEL, Tom. Blur: how to know what's true in the Age of Information overload. Nova York: Bloomsbury, p. 170-197, 2010.
MAFFESOLI, Michel; MENEZES, Maria de Lourdes; VOGEL, Arno. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. In: O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. 2000. p. 232-232.
MAIA, Marta Regina. A regra da transparência como elemento democratizador no processo da produção jornalística. Brazilian journalism research, v. 4, n. 2, p. 132-152, 2008.
MORETZSOHN, Sylvia. Pensando contra os fatos: jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico. Editora Revan, 2007.
PAVLIK, John. Disruption and digital journalism: Assessing news media innovation in a time of dramatic change. Routledge, 2021.
PEREIRA, Wellington. A comunicação e a cultura no cotidiano. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 32, p. 66–70, abr. 2007.
SÁDABA, Charo; ESCODA, Ana Pérez. La generación" streaming" y el nuevo paradigma de la comunicación digital.In: Cartografía de la Comunicación Postdigital: Medios y Audiencias en la Sociedad de la COVID-19. Thomson Reuters-Civitas, 2020. p. 97-114.
SILVA, Jonas Gonçalves da. Inteligência artificial no jornalismo: diretrizes éticas, valores institucionais e indicadores de boas práticas. 2025.
TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. Ed. Insular, 2005.
VOSOUGHI, Soroush.; ROY, Deb.; ARAL, Sinan. The spread of true and false news online.Science, v. 359, n. 6380, p. 1146–1151, 2018.
WARDLE, Claire. Fake news. It's complicated. First Draft News, 16 fev. 2017. Disponível em: https://firstdraftnews.org/articles/fake-news-complicated. Acesso em: 20 de agosto de 2025.
WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Information disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policymaking. Strasbourg: Council of Europe, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Zulenilton Sobreira Leal, Yanne Carolina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).