Dilemmas of professionalization and journalism education in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.46952/rebej.v15i34.1280Keywords:
Journalists, Journalism education, Professional marketAbstract
The purpose of this article is to examine the relationships between the professional class and the academic world of journalism, by carrying out an exercise in historical-sociological reconstruction of the events that occurred in Brazil between 1969 and 2013. Attention is drawn, on the one hand, to the pressures and resistance from the media industry and even renowned journalists regarding the mandatory diploma advocated by the unions; and, on the other, to the disputes and demands, within the community of professors and researchers in the area, for the emancipation of journalism education in relation to communication studies. These are some of the challenges and paradoxes explored throughout this analysis.
References
ABRAMO, C. A regra do jogo: o jornalismo e a ética do marceneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
ABREU, A. A. A modernização da imprensa (1970-2000). Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
ALBUQUERQUE, A. A obrigatoriedade do diploma e a identidade jornalística no Brasil: um olhar pelas margens. Contracampo, Niterói, n. 14, p. 73–92, 2006.
BARBOSA LIMA SOBRINHO, A. J. O jornalismo como profissão. Boletim ABI, Rio de Janeiro, n. 3, nov./dez. 1981.
BESBRIS, M.; PETRE, C. Professionalizing contingency: how journalism schools adapt to deprofessionalization. Social Forces, v. 98, n. 4, p. 1–24, 2019.
BUCCI, E. Eugênio Bucci é contrário à obrigatoriedade do diploma de jornalismo e diz que medida não melhora profissão. Rádio Câmara, ago. 2012. Disponível em: https://www.camara.leg.br/radio/programas/382626-eugenio-bucci-e-contrario-a-obrigatoriedade-do-diploma-de-jornalismo-e-diz-que-medida-nao-melhora-profissao/. Acesso em: 5 ago. 2024.
CAPELATO, M. H. Multidões em cena: propaganda política no varguismo e no peronismo. Campinas: Papirus, 1998.
COELHO, E. C. As profissões imperiais: medicina, engenharia e advocacia no Rio de Janeiro, 1822-1930. Rio de Janeiro: Record, 1999.
COMPÓS. COMPÓS e Coordenador de Área denunciam fechamento de Programa de Mestrado da Faculdade Cásper Líbero. Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2022. Disponível em: https://compos.org.br/2022/12/compos-e-coordenador-de-area-denunciam-fechamento-de-programa-de-mestrado-da-casper-libero/. Acesso em: 5 ago. 2024.
COSTA, C. Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil, 1904-2004. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
CHRISTOFOLETTI, R. O jornalismo é uma profissão, sim! In: FENAJ (org.). Formação Superior em Jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade. Florianópolis: Imprensa da UFSC, 2002. p. 106–110.
DAROS, O. História e conhecimento do jornalismo no Brasil. Florianópolis: Insular, 2024.
DAROS, O. Seis décadas de CIESPAL: Troca de papéis e a formação de um campo latino-americano. Chasqui, Quito, n. 150, p. 161–175, 2022.
FENAJ (org.). Formação Superior em Jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade. Florianópolis: Federação Nacional dos Jornalistas, 2008.
FRIAS FILHO, O. Editores são contra exigência do diploma para jornalista. Folha de S. Paulo, 13 set. 1987.
GOMES, A. M. C. A invenção do trabalhismo. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
HORA, M. 48 anos de jornalismo: memórias de um “Dromedário”. Rio de Janeiro: Ouvidor, 1959.
KUCINSKI, B. Bernardo Kucinski: o jornalismo no Brasil é parte de um sistema de informação massificado e promíscuo. Entrevistadores: Dario Luis Borelli e Glória Kreinz. Intercom, v. 9, n. 55, p. 7–21, 1986.
KUNSCH, M. M. K. La comunicación en Iberoamérica: políticas científicas y tecnológicas, posgrado y difusión de conocimiento. Quito: CIESPAL, 2013.
LAGE, N. Quem são mesmo os privilegiados? Boletim ABI, 9 jul./ago. 1986.
LAGO, C.; Romancini, R. Aspects of Journalism Education in Brazil. In: Josephi, B. (org.). Journalism education in countries with limited media freedom. Nova York: Peter Lang, 2010. p. 175–195.
LINS DA SILVA, C. E. A formação dos jornalistas. Observatório da Imprensa, 2009. Disponível em: https://www.observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/a_formacao_dos_jornalistas/. Acesso em: 5 ago. 2024.
MEDITSCH, E. CIESPAL: progreso y problema del comunicólogo. Chasqui, Quito, n. 67, p. 70–74, 1999.
MEDITSCH, E. No Brasil, o ensino universitário de Jornalismo retoma a identidade com a profissão. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, v. 14, n. 27, p. 100–111, 2017.
MELLADO, C. (ed.). Beyond journalistic norms: role performance and news in comparative perspective. Londres: Routledge, 2020.
MENDES, G. Relatório. Conjur, 2013. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/voto-gilmar-mendes-e.pdf. Acesso em: 5 ago. 2024.
MICK, J.; LIMA, S. Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular, 2013.
MORAES, V. Monumentos do jornalismo brasileiro: Um estudo das condições de produção de biografias e memórias dos profissionais da imprensa (1970-2010). Plural, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 86–119, 2020.
MOREL, E. A trincheira da liberdade: história da ABI. Rio de Janeiro: Record, 1985.
MOURA, C. P. O curso de comunicação social no Brasil: do currículo mínimo às novas diretrizes curriculares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
NEVEU, E. Revisiting narrative journalism as one of the futures of journalism. Journalism Studies, v. 15, n. 5, p. 533–542, 2014.
NIXON, R. B. El panorama: de 1934 a 1969. In: CHEAR. La enseñanza del periodismo en America Latina. Nova York: Consejo de Educación Superior en las Republicas Americanas, 1970. p. 14–22.
OLIVEIRA, I. B. Do profissional ao amador: a diversidade da mídia livre. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, 14 abr. 2008.
ORNELAS, L. Editores são contra exigência do diploma para jornalista. Folha de S. Paulo, 13 set. 1987.
PONTES, M. 1987. Editores são contra exigência do diploma para jornalista. Folha de S. Paulo, 13 set. 1987.
RATIER, R. Cásper Líbero demite professores, fecha mestrado e revolta alunos. UOL, 2022. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/rodrigo-ratier/2022/12/17/casper-libero-demite-professores-fecha-mestrado-e-revolta-alunos.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 5 ago. 2024.
RIZZINI, C. O ensino do jornalismo. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1953.
ROXO, M. O jornalismo como etnia de graduados: profissionalismo, sindicatos e ditaduras. Lumina, Juiz de Fora, v. 8, n. 2, p. 1–26. 2014
RÜDIGER, F.; DAROS, O. O pensamento marxista e a teoria do jornalismo no Brasil. In: HOHLFELDT, A.; FINGER, C. (org.). Interações comunicacionais. Porto Alegre: Sulina, 2020. p. 13–34.
SÁ, A. O jornalista brasileiro: Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais, de 1946 a 1999. 2. ed. Fortaleza: Fund. Demócrito Rocha, 1999.
SAKAMOTO, L. Sobre a obrigatoriedade do diploma para exercício do jornalismo. UOL, 2012. Disponível em: https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/08/20/sobre-a-obrigatoriedade-do-diploma-para-exercicio-do-jornalismo/. Acesso em: 5 ago. 2024.
ZELIZER, B. What to do About Journalism? Journalism and the International academic world. Brazilian Journalism Research, Brasília, v. 3, n. 2, p. 13–28, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Otávio Daros

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).